31 agosto 2011

WE ARE THE POWER!

"mudem com mais frequência "
Por: Élida Aquino

As moças do cabelo natural sabem que ele oferece mil e uma formas de variar, tipo o que a gente já mostrou aqui. Rotina não existe para nós, desde que role disposição para mudar sempre de penteado, não é?! A idéia desse post é apresentar as diferentes formas dehairStyling, como as naturais gringas chamam, e fazer com que todas mudem com mais frequência (oi!).

1. Curlformes
Com eles dá pra fabricar cachos lindos e rápidos. São hastes acompanhadas por “redes” plásticas. Com elas se enrola o cabelo até que ele esteja pronto e, voilà, cachos perfeitos. Ainda não dá pra encontrá-los facilmente pela rua, mas na internet, especialmente em sites internacionais, dá pra comprar. É importante se ligar no volume do cabelo, para os mais volumosos um pacote não será suficiente. Também dê preferência aos mais, eles fazem cachos com mais movimento cabelos crespos (geralmente eles estão no mesmo pacote que os menores).

Lembrem-se de não deixar os cachos muito artificiais. Abaixo vocês vão ver um Tutorial com a Nikki Maie, do Natural Chica. Depois disso fica fácil.



Pra comprar: Kit Curlformes por R$ 50 e frete grátis. #ficadica

Pra saber mais: Naturally Curly e Afro Natural

2. Twists
Já falamos sobre eles por aqui. Não é nada além da torção de duas mechas. Elas podem ficar soltas como tranças, ou presas em pequenos coques, com papelotes no fim pra definir as pontas e etc. É fácil fazer, o resultado é bonito e natural, mas é preciso tomar cuidados como hidratação, para que o cabelo não quebre muito (caso o uso seja frequente). Fazer umectação antes é sempre garantia de sucesso. Um vídeo mostrando como fazer.

3. Braid Out
Na mesma vibe do twist, são basicamente tranças que só usam duas mechas. Ficam soltas, de preferência com a ponta enrolada. Dá pra entender bem como o processo é simples nesse vídeo da Nikki.

4. Bantu Knot Out
Twists enrolados em coques. Tão simples quanto os outros, fica mais bonitos em cabelos bastante hidratados, principalmente nas pontas. Aqui um vídeo pra não deixar dúvidas.

Deu pra ver que a ‘construção’ é muito parecida, mas com efeitos diferentes? Persigam o resultado desejado na hora de aplicar uma dessas técnicas. Prestem atenção na largura das mechas, na divisão do cabelo, do tempo de secagem e sim, se o cabelo não estiver seco o suficiente para definir a forma, o esforço foi por água abaixo. Tentem fazer de um dia pro outro, sem usar secado em excesso. É sempre bom manter o cabelo hidratado e fazer uma boa umectação, com bons produtos, antes de qualquer coisa. Depois disso é só ser feliz e criar bastante.

Aqui em baixo estão sugestões de penteados,
além dos que vocês viram nos vídeos. Enjoy








Por: Élida Aquino

Dobet Gnahoré - fantástica

Por: Fabio Alves
Confesso que não conhecia o trabalho da fantástica Dobet Gnahoré, e o que agente faz quando não conhece alguma coisa ? –Joga no Google ! Foi o que fiz, varias abas com fotos, vídeos, myspace.

AAAH obrigado a Naiara que indicou a cantora VALEUuu





30 agosto 2011

A Raiz da História #4 - "Meu Picumã”

2 por 1 - Coisa de MULHER#4 e Raiz da História #12
Por:Debora Brito



Comecemos quando eu tinha cabelo xitãozinho&xororó. Quem nunca teve o desprazer de ter? Não me lembro muito dessa época, só do meu maiô roxeado, da tia Léia do prézinho, da escola PeterPan, da minha melhor amiga DéboraContato e da minha preocupação constante se eu ia conseguir ler e escrever, porque pra mim, era uma missão impossível!

Sofri um acidente feio de bicicleta, bati a cabeça foda e a parte frontal do meu côco raspou no asfalto... imaginou?... demorou a crescer cabelinho alí e, quando crescia, eu ia lá e arrancava. Pode crer, arrancava mesmo. Formatei a parte da frente, bem na franja, modifiquei no maior estilo HandMade sem pinça.... pois queria que ficasse tipo o cabelo da Nanny, a babá com a voz estridente, seriado que estava rolando na época.

No ColégioPolitec (ensino fundamental) em Americana/SP, usava ele sempre preso, menos no Carnaval, quando dançava possuída Daniela Mercury , “a cor dessa cidade sou eeeeu”, tiveram anos que fui viciada no combo Topéte+Rabo de Cavalo. Terrível (mas menos pior que arrancar fio por fio). Na verdade tinha vergonha do cabelo e não sabia lidar com ele. E outra, colégio particular, cabelo liso era predominante. Minha mãe trabalhava lá, como Fotocopiadora. Aliás, na cidade de Americana/SP o que importa é seu sobrenome e o que você possui, onde você frequenta.... O resto é resto e é bullyng na certa. Mas vou te falar que eu pratiquei muuuuito bullyng, apontava defeitos nos outros para não repararem nos meus (cabelo indomável, sombrancelha feia, buço aparecendo, azar gigante no amor, péssimas notas em física/química/matemática, etc)



Em Mogi das Cruzes/SP foi doido. Tive cabelo um pouco menos recriminado. Soltava ele de vez em qdo, quando ele se comportava ou qdo a dona estava feliz. Cursei o Ensino Médio e conheci muitas coisas que numa cidade interiorana feito Americana, nunca iria conhecer. Eu era meio que do rock, acho.... Depois, fiz aaanos de cursinho, aprendi a gostar de outras coisas tambén, outros ritmos.... estudava muito, quase não saía pra night. Esqueci de cortar o cabelo durante aaaaanos.

Ensino Superior em Londrina/PR. Eu era puro cabelo. Vivenciei muitas coisas, conheci as pessoas que iriam ser fundamentais para meu florescimento e para minha formação enquanto pessoa. Meu cabelo foi tão feliz, nossa senhora! Claro que dava um trabalho absurdo (mesmo eu nunca fazendo hidratação porra nenhuma e comendo os abacates destinados a isso) e infelizmente não tinha $ pros melhores cremes. Mas éramos felizes demais. Tive ele trançado algumas vezes, solto ao vento, preso igual a TiaLéia do prézinho, amarrado com tecidos, uma coisa louca. E quando eu não ia na escola de cabeleleiros cortar de graça, eu mesma cortava.

SantaCatarina chegou em minha vida, me tirando da licenciatura (dava aula de artes) e me jogou pro ramo da indústria da moda.... e ele foi sendo cortado aos poucos. Gostava cada dia mais dele curto, da facilidade, do charme, fiz até luzes uma época, nas pontas.... Até escrevi num post do site TrançaNagô que eu gostaria de te-lo mais curto, senão, raspado, pra ver qualé que era...


Até que um dia, em SãoPaulo a trabalho, pelo menos duas vezes por ano, lá estava eu na selva de pedras, morrendo de calor, na galeria do rock, abafado, quente, calor foda. Lá, não achei ninguém que cortasse e pagasse pelo meu picumã. Afinal, cabelos mais claros são os mais valiosos pro negócio das perucas... Peguei um trem e rumei pra Jundiaí/SP. Andeeeei o centro da cidade, um fervo de sábado caloroso, até encontrar alguém que raspasse meu côco.
E pagasse por ele. Um salão de perucas disse que meu cabelo, por ser virgem, era benvindo (nessa altura do campeonato as luzes já haviam ficado pra trás há tempos). Fui mandada pra barbearia que ficava em frente da loja e fui raspada com a máquina 2, por um senhor que lamentou muito minha decisão. Depois? Felizôna, me sentindo leve e linda, peguei um ônibus e fui pra cidade da amizade, Cabreúva/SP, visitar meus tios, primos e vóva, “dedééé cê é doida mano”. Foi demais tomar banho e lavar a cabeça. Uso ou não condicionador? Muitas dúvidas. Posso lavar com sabonete?

Foi terrível uma coisa: ver a marca que ficou bem no meio dele, porque, como eu viviiiia com ele dividido no meio, repartido, os fios acostumaram com essa posição e me renderam essa marca*....Parecendo uma facada, uma cicatriz.

Hoje em dia estou deixando crescer. Tenho sonhos que ele está grande, e sinto falta dos cachos. Do volume (!!!), dos cremes baratos e caros, do ritual de arrumar o picumã. Do carinho que recebia nele....mesmo desfazendo os cachos...

Tá difícil, pinicando, mas acho que vai rolar deixar crescer!

Abraço ao Fabio do TrançaNagô! E a todas(os) que participaram da história do meu cabelo.

bjo!

Por:Debora Brito

#voceleu A Raiz da História
Bem, assim como tem em alguns blogs, aqui você vai pode conta a história do seu
cabelo. Contar todo o processo, seus medos, os resultados, o que ajudou . . .
Quer participar também?! Manda a história com fotos
pro e-mail:trancanago@gmail.com No assunto: A Raiz da História.

25 agosto 2011

A Raiz da História #3 - "Um rio de memórias”

Por:Neli Gomes

Oi, Bem... a minha "A Raiz da História ", assim como tantas mulheres negras pela diáspora, está repleta de lágrimas e risos e o cabelo não é figura secundária.

Aos 13 anos não suportando mais tanto, tanto cabelo que mais leve que a gravidade teimava em subir aos céus de minha cabeça (mesmo com alisantes/relaxantes etc) cortei fio à fio o mais curto que a tesoura alcançava. Tornei-me um menino, na estética. Muitas lágrimas depois aos 18 anos larguei a vida pobre mas, pacata, da casa da mãe negra e fui me aventurar pelo sul do país, na busca por uma vida melhor.

Depois de muitas andanças em 2005 na universidade percebi que muitas das minhas perguntas eram também de outras pessoas. E foi na decisão de fazer vestibular por cotas raciais que se deu inicio à metamorfose. Assumindo minhas tranças e estudando sobre relações raciais no Brasil.




Em 2007, inquieta, por não entender por que tantas pessoas apreendem que sua estética deve ser alterada, inclusive eu, na constante ação de negação dos nossos traços negros (cabelos, pele, nariz, bunda) busquei na internet uma "luz" e achei a ONG ESTIMATIVA/RJ, na pessoa de Jana. E, em conjunto com a UFPR, organizamos a Oficina Trançando Idéias. Bem... este simples ato foi o estopim do meu amadurecimento.

Minha tranças,
aprendidas à duras penas, tomaram uma dimensão enorme. E eu que nunca saia do meu quarto, 6metros quadrados, enfrentei a rua, o mundo!

Vi que a autoestima deve vir de dentro e refletir em nosso iguais. Me olhar no espelho de cabelo solto não era mais um sofrimento, pois, havia tantas pessoas iguais a mim. Mulheres inteligentes, lindas... Sueli Carneiro, Paula Lima etc...

Apartir daí comecei a organizar oficinas de tranças pelo Paraná, em conjunto com várias amigas tranceiras, mostrando para negras e negros que nossa identidade está estampada na pele, nos poros...


Também em 2007, conheci o homem que amo e não mais teria que esconder minha estética. Formando minha familia, um filho lindo, digo sempre que quando eu crescer farei de minha juba lindo dreads como os das mulheres que tanto admiro. asé


Sou Neli Gomes, 30 anos, natural de Teresina e resido em Curitiba.
Por:Neli Gomes - mestranda sociologia/UFPR


#voceleu A Raiz da História
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Encontro de Profissionais da Arte de Trançar





O Encontro Trançando Idéias acontecerá todas as últimas segundas-feiras de cada mês, convidando para uma reflexão sobre diversos temas, seja na saúde, Educação, cultura e meio-ambiente.

Serviço:
Encontro d@s Tranceir@s do Rio de Janeiro
Data: Toda última segunda-feira do mês
29/08, 26/09, 31/10 e 28/11
Horário: 18h30 às 21h30
Local: Rua Joaquim Silva, 98 Lapa – Sindsprev/RJ

Contatos:
21 2567-0011 / 78969737
Email.: ong.estimativa@gmail.com
Site: www.estimativa.org.br

Agradecimentos:
Sindisprev/RJ
Burburinho Produções
AGM Serviços Empresariais
Tranças *Nagô*

24 agosto 2011

Nail art - Roseiral

Por:Jessica Serafim
Hey moç@s!

Na Nail art de hoje usei o mesmo carimbo da ultima postagem... o roseiral da plaquinha m65 da Konad, logo o procedimento é o mesmo. Já o esmalte de base é o Frapê da HIts ... outro também mencionado em vários posts.

Tentei tirar fotos do passo-a-passo, mas como sempre to sozinha nessas horas não rola tirar foto e carimbar e ao mesmo tempo, é impossível! kkk

Esse Frapê seca rapidíssimo, ai passei e fui lavar uma bolsa, quando voltei ja tava bom pra carimbar (água sempre me ajuda a 'secar' mais rápido, sei la porque). Usei o esmalte Preto da Kicor e em 10 min tava pronto!







Moças por hoje é só, que to na facu, com mil coisas pra fazer!

Kissos em vossas bochechas!

*E GUENTA QUE A PROMOÇÃO JÁ VEM!!!
Por:Jessica Serafim

23 agosto 2011

D.I.V.A.S #2 Erykah Badu

Por: Fabio Alves

Vozes poderosas, aulas de teatro, dança, turbantes, roupas, sapatos, maquiagens, tatuagens e cabelos. O que faz uma D.I.V.A? Qual a diferença entre uma D.I.V.A. e uma boa cantora? – Nunca saberemos! rs...

Alguém sabe quem é Erica Wright? Bem, esse é o nome de batismo de uma das cantoras com a voz mais poderosa de todos os tempos. Alguém? Ela nasceu em Dallas, no Texas, onde iniciou sua carreira aos quatro anos e atuou ao lado da mãe. Mais uma dica: compôs a primeira canção no piano do avô aos 7 anos. Lógico que estamos falando da D.I.V.A. Erykah Badu. (OBS: sei que não teve graça...o titulo do post é o nome dela, né?!)

Pra quem não sabe, Badu é formada nas artes cênicas e chegou a dar aulas de dança e teatro no Texas. #LadoPodre: Imagina dançar coladinho com ela? Ou melhor, uma cena de beijo com Erykah Badu! em em em ? \o/

O primeiro projeto musical foi Free Bradford, em 1993, mas logo foi convidada para abrir o show do músico D’Angelo. Nego ficou tão impressionado com a performance da cantora no palco (lembra formada em teatro?) que ofereceu um contrato solo! Erykah bomba no mercado fonográfico e, quando lança um single, vai direto para o top das listas das músicas mais tocadas. Foi triunfal, o estilo de Badu com seus turbantes coloridos se espalharam pelo mundo.

Há pouco tempo (1mês) fui Titio, Henrique, super paparicado pela família toda. Mas sabe quando a criança dana a chorar e não se sabe por que, já tá mamado, tá limpo, não tá com cólica, e ele não para. Badu acalma, coloco Erykah no cel e ele para na hora, parece que desliga um botão. ps: já fiz o teste com outras músicas, só badu acalma.


Badu e CABELOS


























Qual
garota que usa Black não baba ao ver fotos de Badu e seu Black ? Embora o nível de seu talento continua o mesmo ao longo do tempo, o cabelo dela, certamente, não. Do big balck, aos dreads, tranças, careca, moicano loiro, chanel... De tudo já passou pela cabeça de Erykah Badu.

Quem gosta de Hip Hop, R&B, um charme, um Soul, é provável que tenha uma das suas músicas na #playlist. Me controlei para não colocar todas as canções dela nesse post, mas cada uma tem um favoritismo (favorismo lê-se: PiCA).


Careca


Nua


Turbante





Colorida


Discografia
Baduizm (1997)
Live (Álbum de Erykah Badu) (1997)
Mama's Gun (2000)
Worldwide Underground (2003)
New Amerykah Part One (4th World War) (2008)
New Amerykah Part Two (Return of the Ankh) (2010)


Então comente. . .
e diga qual a sua música favorita da Erykah Badu!?


Por: Fabio Alves

21 agosto 2011

Asa - Why Can't We

Além de prestar a devida atenção na música, repara nas roupas...


Por que não podemos?

19 agosto 2011

Maluco de BR

A criminalização do artista - Como se fabricam marginais em nosso país
Por:Fabio Alves

Ontem esse documentário me fez pensar muito, como está andando nossa sociedade? Bem o doc. Foi gravado em abril desse ano, na campanha de higienização social em BH, semMaiS...VEJA


18 agosto 2011

A Raiz da História #2 - "Que dia vai alisar?”

“Até que, aos 19 anos de idade, enquanto chapava o cabelo, olhei para o espelho e vi a prisão em que eu me encontrava.”
Por:Cristine Mourão

Não muito diferente de muitos negros deste país, nasci e fui criada em uma família negra, onde todos, sem exceção, acham que são brancos do cabelo escorrido. Só acham, porque maioria, apesar de ter a pele “parda, carregam um nariz avantajado, lábios carnudos, e cabelos cacheados, embora sejam reprimidos pela chapa.

Eu, por sua vez, sou a mais preta da família. Entre todos os primos, que são muitos por sinal, sempre ganhei destaque por ter a pele mais escura dos demais. Destaque esse que, muitas vezes me fez chorar. Sofri, e ainda sofro dentro do meu próprio convívio familiar. “Olha lá a negra, essa puxou a quem?”, “E esse cabelo? Que dia vai alisar?”.

Os comentários absurdos sempre me acompanharam, e no intuito de parecer com as minhas primas e amigas da escola, minha mãe me levou ao salão de beleza pela primeira vez aos 7 anos de idade. A partir deste dia, as sessões de tortura tornavam-se mais freqüentes.


Os alisamentos, em vez de tornar meu pixaim liso, só acabavam cada vez mais com a minha auto estima, já que, os fios longos tornavam-se cada vez menores devido as quedas. Mas, mesmo com os cabelos quebradiços, opacos, com zilhões de pontas duplas e tudo que há de pior, comecei a ser conhecida como a “morena”, e não como “negra”. Estive presa a este padrão europeu durante muitos anos. Levava hooooras passando a maldita chapinha, gastava uma fortuna com cremes e alisamentos que nunca trouxeram a felicidade que sempre desejei.

Até que, aos 19 anos de idade, enquanto chapava o cabelo, olhei para o espelho e vi a prisão em que eu me encontrava. Senti vergonha de mim mesma, da minha família, das pessoas que diziam serem as minhas amigas. Senti vergonha até do meu país, que reprimi a mim e outros irmãos de cor há anos.

Foi quando molhei o cabelo novamente, e simplesmente cortei. Tirei tudo aquilo que, a partir daquele momento, me enojava: cortei o cabelo alisado. Deixei somente 16 centímetros de cabelo, mostrando um lindo Black Power.

A minha decisão causou muita risada aos demais, minha própria mãe me encoraja a passar a chapinha todo santo dia. As piadas tornaram-se mais intensas na minha família, continuo sendo a única negra na turma da faculdade, volta e meia, dedos são apontados para mim pelo o meu volume capilar, mas sinceramente, eu não me importo. Me acho bonita, gasto horas arrumando meu cabelo, mas com um prazer imenso.

O Black trouxe a identidade que sempre esteve perdida. Me sinto alguém no meio de tanta gente estúpida que por muito tempo tentou me derrubar. O orgulho negro que se apoderou de mim, rir daqueles que acham que minha cor e meu cabelo são motivos de piada. Hoje uso um Black absurdo de aaaaalto, e garanto: nunca me senti tão bem em toda a minha vida!

Cristine Mourão- 19 anos

#voceleu A Raiz da História
Bem, assim como tem em alguns blogs, aqui você vai pode conta a história do seu
cabelo. Contar todo o processo, seus medos, os resultados, o que ajudou . . .
Quer participar também?! Manda a história com fotos
pro e-mail:trancanago@gmail.com No assunto: A Raiz da História.

12 agosto 2011

::Sorteio Èwa Ireti Acessórios Artesanais

Sei que estamos perto dos dias dos Pais, mas o que seria dos pais sem as mães, sem as mulheres? A mulher é a alma do negócio, quem cuida do homem e não esquece os mínimos detalhes. Por isso, ela merece um presente criativo e luxuoso! O Trança Nagô em parceria com Èwa Ireti traz esse sorteio dedicado a seus produtos que vem do lixo ao luxo.

Èwa Ireti é uma linha de acessórios que desde a concepção busca unir, em termos criativos: beleza, elegância, design ancestral e super utilização de materiais que teriam seu ciclo reduzido com sua descartagem precoce. O acessório Èwa Ireti tem por filosofia primeira a preservação do meio ambiente e a valorização do trabalho recriado do lixo.


kit:Uma pulseira, um par de brincos, dois anéis e dois cordões

Ewa significa vida, recriação, transmigração. Ireti significa esperança, é o caminhar do lixo ao luxo, é a beleza em si, mostrada por si.




1) Seguir o blog (obrigatório) aperta>


2)
Curtir nossa página no face


3)Curtir a página Èwa Ireti


4) Divulgar o sorteio, em outra rede social (Orkut, Blog, Twitter, Facebook...) pelo menos em duas redes sociais, e colocar os links de divulgação no formulário; lá nó final do post.

O sorteio será realizado no 02/09 /11 e você tem até o dia 01/09/11 para participar. O vencedor terá até 5 dias para responder o email de confirmação!

IMPORTANTE: Se caso, o vencedor não tiver seguido as regras, será seguida a ordem dos numeros sortiados

Regras da promoção:
- A data de término da promoção poderá ser antecipada ou prorrogada mediante comunicação prévia do blog;
- O prêmio é pessoal e intransferível, e em nenhuma hipótese, o vencedor poderá trocá-lo ou recebê-lo em dinheiro ou qualquer outro bem;
- A equipe do Trança *Nagô* não se responsabiliza caso a informação fornecida no email de confirmação não seja correta.
- Caso o sorteado não esteja enquadrado nas regras será desclassificado.
- Caso o sorteado não tenha twitter, avise previamente no post onde colocará o e-mail.
- Este concurso é de caráter exclusivamente cultural, não estando vinculado à compra de produto nem subordinado a qualquer modalidade de sorte (artigo 30 do decreto-lei 70.951/72)



RESULTADO

Agradeço a participação de todos. VALEU. Foi usado o random.org para o sorteio. No total tivemos 50 pessoas participando desse sorteio. e a suortuda/sortudo foi . . .









Janaara Martins Bento - Ceará

Atenção
ao sorteado, caso não receba o email de confirmação. Da uma olhada na caixa de spam, se mesmo assim não tiver nada. Envie para trançanago@gmail.com com a seguinte frase no "assunto": ganhador (a) da promoção Èwa Ireti Acessórios Artesanais

E obrigado novamente a todos os participantes da promoção. Pra quem não ganhou, ainda vai rolar muitas promoções no blog, o segredo é participar sempre. E boa sorte!

Até mais!


11 agosto 2011

Unhas com roseiral

Por:Jessica Serafim

Hey moç@s!

Cá estou eu cumprindo uma dívida, porque fiquei devendo uma nail art, né ? Hoje é a prometida nessa postagem aqui, fiz de novo só pra fotografar o passo a passo.

Super simples, super rápida, coisa de 10min e ta tudo pronto! Porque realmente não tenho tempo a perder nesses dias. rs

Lets Go!
Escolhi um esmalte pastel pro fundo, nesse caso o Cigarrete da Risqué, que é o azul mais lindo que já vi, duas demãos são suficientes, mas se você não souber trabalhar bem com esmalte fosco e pastel, use no máximo quatro demãos, senão amiga, sai fácil na hora do banho!

Pra jogar na plaquinha usei meu lindinho, meu rosa preferido, o Frapê da Hits; também já falei dele aqui

Bom, as fotos não estão boas, porque fiz numa luz péssima, mas dá pra sacar como foi. As unhas já estavam 'embasadas' e comecei aplicando uma demão do Cigarrete em uma mão, ele seca super rápido, segundinhos mesmo. Enquanto aquela secava, fui passando na outra, com pincel cheio pra não dar aquelas manchas típicas de esmalte pastel.

Depois de passar 2x em cada unha e esperar uns 2min pra ter certeza que secou, usei o desenho de roseiral da placa m65 e pra carimbar o Frapê. Ai deu nisso! rs

Esse é um desenho que eu gosto muito, uma vez ou outra eu uso. E realmente é muito pratico embora pareça dar um trabalhão.



MOç@s. no mais é só.

Kissos em vossas bochechas, *E aguardem que já já vem promoção no blog... hihihi *.*

Por:Jessica Serafim

Fotos na Feira do Lavradio

Ensaio fotográfico com Fernanda Alves do So Shopaholic.

Por: Graziela Gama

Vocês já me leram bastante aqui no Trança *Nagô*, né? Andei um pouco sumida, mas estou de volta com tudo e tenho novidades. Agora estou (como dizem nos sites de celebridades e fofoca) “atacando” de fotógrafa! Isso mesmo, galerë... Além de ler, vocês também vão poder ver as fotografias que ando tirando por aí. Neste sábado (06), fiz umas fotos com a Fernanda Alves, blogueira bombadíssima, super fofa e linda, do So Shopaholic.







você está vendo #grazifala











Gostou ? quer ver todas as fotos? vem comigo grazigama.wordpress.com

Por: Graziela Gama